Isso é o que acontece quando se constrói açude, barragem ou represa.
A árvore morre, depois a água baixa e o mato pequeno cresce.
Aqui estamos nós e nossas boas e velhas lembranças, todas agora em baixo d'água.
Nós: Zé Neco o comandante deste pequeno barco, C?cero, M. Miyai, Zefinha, Graça, Geraldo e Gleidson. Estamos agora a poucos metros do importante corredor que faz
parte da estrada de ligação entre Grossos e Verdejante. Corredor esse que em outros
tempos alem de importante, também era passagem obrigatória como já disse entre
Grossos e Verdejante. Sendo ainda a devisa entre os Neco e os Flores e que hoje já não
existe mais a não ser seus restos e lembranças de baixo d'água.
existe mais a não ser seus restos e lembranças de baixo d'água.
Uma pequena parada. Olhando para nossa direita observamos; a imensidão das roças
e plantações, matas e capoeiras e da chapada de areias. Para a esquerda podemos ver
a igreja de Santo Antônio que antes não exista e a casa de Agostinho que me traz tantas lembranças. Muito embora nem marcas mais da velha casa existam por ali.
Queremos deixar claro aqui nossa posição geográfica que sempre foi a mesma desde do começo. A nossa frente está o poente, na esquerda o sul, atrás o nascente e a direita está
o norte. Cercados de água por todos os lados e de frente literalmente para a barragem podemos ver e/ou imaginar, logo a frente a velha cacimba dos Flores e a enorme dificuldade em se conseguir água em tempos de um passado recente.
No próximo capítulo que será apresentado domingo que vem, vamos fazer um levantamento das nossas e também das outras estradas que passam pelo Sertão Mamoeiro. Estradas, caminhos, veredas e passagens que ligam os pontos dentro do Mamoeiro e esse com nossos vizinhos.
Encontro Marcado: Temos encontro marcado no próximo domingo aqui nas águas do açude em Sertão Mamoeiro. Aguardem… "O Ser tão Mamoeiro" Tem marca, família, nome e história.
Contato: bringeck@gmail.com
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