
Quem hoje do alto próximo da igreja em sertão Verdejante, (Mamoeiro) olha para as águas
do nosso açude, talvez não imagine a paisagem que ali existia em tempos passados.
Foi exatamente matutando, pensando, olhando e voltando no tempo algumas décadas
que, C?cero chegou a Antônio de Agostinho (irmão) e Cazuza de Antônio Ferreira.
Antônio Pereira de Barros e José Antônio Ferreira- dois meninos espertos (Meninotes)
que dominavam o pedaço. C?cero ainda bem criança começando a descobrir o mundo,
andava a reboque dos dois. António morava na parte alta do lado esquerdo do baixio onde
agora é o açude e Cazuza do outro lado quase de frente um do outro, um gritava de cá
o outro assoviava de lá, encontravam-se no meio e partiam para suas aventuras diárias.
Calça curta; estilingue, ( baladeira) besta e bodoque ou badoque e espingarda de espoleta
de papel. Dois amigos espertos que gostavam de criar, inventar, armar e aprontar
(no bom sentido) é claro. Como os dois não estão mais entre nós, C?cero está colocando
eles de novo e agora para sempre no lugar onde nasceram e cresceram, fiquem com Deus!
Saudade danada, saudade que tenho
Das águas da cacimba, águas do riacho
Casas de farinha, do velho engenho
Sertão verdejante, de cima/de baixo
Saudade malvada, um tanto maluca
Quando não mata, saudade machuca
Enquanto procuro a rima e não acho.
Bringeck/2013
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SOU BRASIL, SOU BRASILEIRO.
Feliz Dia dos Namorados ! ! ! Sertão Verdejante
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