domingo, 21 de julho de 2024

História Hoje: 24 de junho é Dia de São João

                     História Hoje: 24 de junho é Dia de São João

Bandeirinhas coloridas, trajes caipiras, fogueiras, muita comida à base de milho e quadrilha. As festas de São João no Brasil acontecem durante todo o mês de junho e podem chegar até agosto. O dia do santo mesmo é 24 de junho quando a Igreja Católica celebra o nascimento de São João, o Batista, primo de Jesus. Além dele, Santo Antônio e São Pedro também são homenageados nas festanças. Por todo o mundo, a data também é marcada por celebrações religiosas.

Por aqui, os maiores festejos acontecem nas cidades de Caruaru, em Pernambuco, e de Campina Grande, na Paraíba. Há uma disputa popular para saber qual é o maior e melhor São João do Brasil. Um dos destaques de Caruaru é a tradição das comidas típicas gigantes. Já Campina Grande é palco de grandes apresentações de grupos tradicionais de quadrilha.

Na cidade de Porto em Portugal, as festas começam na véspera, na noite de 23 de junho. Também tem música, fogueiras e balões de ar quente. Fogos de artifício colorem o céu na virada para o dia 24. As pessoas enfeitam vasos de barro com manjericão, escrevem versos e oferecem a pessoas queridas.

Em Quebec, no Canadá, é feriado! O primeiro desfile em homenagem a São João Batista foi realizado em 1843. A província é tomada por centenas de festivais musicais e as pessoas vão às ruas com bandeiras brancas e azuis que remetem à aliança franco-canadense. Os festejos unem patriotismo, costumes pagãos pelo solstício de verão e celebração do santo católico.

Em Tucson, no Arizona, que fica na região sudoeste dos Estados Unidos, devotos realizam uma procissão em homenagem à São João Batista, fazem festa com comida e danças, para pedir chuva na nova estação.

Na costa venezuelana, em Naiguatá, também há procissões religiosas e muita festa. Ali cantos e tambores combinam ritos africanos e católicos. Os fiéis acompanham a imagem do santo com lenços brancos nas mãos.

Em Londres, no Reino Unido, ocorre uma grande celebração religiosa na Catedral de St. Paul. Realizada pela tradicional Ordem de São João, o momento relembra propósitos como ajudar os mais necessitados, sem distinção de nacionalidade ou crença religiosa.

História Hoje é um quadro da Rádio Nacional publicado de segunda a sexta-feira na Radioagência Nacional. Ele rememora acontecimentos marcantes e curiosidades de cada dia do ano. 

  (Fonte: Agencia Brasil/ Foto Reprodução)       

Violência de Estado persiste na democracia, alerta historiador

 Lucas Pedretti diz que sociedade tolera agressão aos negros e pobres

Estima-se que na ditadura militar morreram 8.350 indígenas nas disputas de terra e na implantação de grandes projetos em áreas florestais. No mesmo período, 1.200 camponeses também teriam morrido em conflitos semelhantes. Segundo relatório da Comissão Nacional da Verdade, de 2011 a 2014, essas mortes foram causadas pela ação do Estado autoritário ou por omissão.

Apesar de constarem em relatório oficial, essas mortes são menos conhecidas e por que não despertam tanta atenção? Na avaliação do historiador e sociólogo Lucas Pedretti, esse apagamento se assemelha ao que acontece hoje em dia com as pessoas mortas em operações policiais em comunidades e áreas periféricas: a sociedade brasileira se importa pouco com essas vidas.


“A gente dá mais valor a algumas vidas do que outras e, portanto, a gente chora mais determinadas mortes do que outras”, diz o estudioso.

Ele acrescenta: “O que chamamos de democracia tolera e aceita a violência de Estado contra a juventude negra periférica.”

Esses assuntos são tratados no livro A transição inacabada: violência de Estado e direitos humanos na redemocratização, que Lucas Pedretti está laçando pela editora Companhia das Letras.

Agência Brasil: Somos um país de história extremamente violenta: tivemos genocídio indígena desde a colonização, por 350 anos a exploração de pessoas escravizadas foi o motor da economia; e nossa miscigenação se deu com estupro de mulheres indígenas e pretas escravizadas. Os indicadores de violência na ditadura e na democracia são coerentes com esse legado?

Lucas Pedretti: Sem dúvida nenhuma. Precisamos olhar para o período da ditadura militar como mais um capítulo dessa longa história de violência, de barbárie. O livro questiona exatamente como e por que diante dessa história, em que a violência é a marca fundamental, apenas em torno de determinados assuntos houve mobilização capaz de levar o Estado a admitir a violência e produzir, ainda que de forma muito limitada, políticas de reconhecimento com o funcionamento da Comissão de Mortos e Desparecidos Políticos [Lei nº 9.140/1995], Comissão de Anistia [Lei nº 10.559/2002] e Comissão Nacional da Verdade [Lei nº 12.528/2011].

São momentos únicos da história do Brasil em que o Estado assume que violou direitos e tenta de alguma maneira reparar. Mas por que a gente não tem uma comissão da verdade indígena, ou sobre a escravidão negra ou sobre a violência policial pós-1988? É evidente, como tento mostrar no livro, que raça e classe pesam nisso. Os alvos da violência política da ditadura reconhecida pelo Estado são historicamente mais protegidos: a juventude branca, universitária, de classe média ou, muitas vezes, filhos da elite.

Agência Brasil: Você escreve no livro que “para casos como a Chacina de Acari [1990] não houve comissões da verdade, programas de reparação ou políticas de memória. Pelo contrário, a resposta da Nova República foi aumento das formas de violência do Estado”. A sociedade brasileira é mais sensível à violência política do que à violência urbana cotidiana?

Lucas Pedretti: A gente dá mais valor a algumas vidas do que outras e, portanto, a gente chora mais determinadas mortes do que outras. A ideia de violência política, tal como foi construída na redemocratização, teve a função de permitir a reintegração de militantes da oposição. Esse discurso foi capaz de reabilitar politicamente sujeitos que o regime militar chamava de subversivos e terroristas.

Mas esse discurso mantinha uma certa divisão entre uma violência tolerável e uma violência intolerável. Quando a violência do Estado atinge uma juventude branca universitária gera repúdio porque extrapola aquilo que a sociedade brasileira considera normal, como a morte de um jovem negro na periferia ou um massacre indígena.


Agência Brasil: Recentemente, foi encerrada Operação Verão, na Baixada Santista, com 56 pessoas mortas pela Polícia Militar de São Paulo. Essas operações especiais das polícias, feitas em diferentes estados, têm alguma semelhança com a repressão política?

Lucas Pedretti: Todas essas operações policiais estão ancoradas numa lógica na qual determinadas pessoas e determinados territórios da cidade não são dignos dos direitos, da cidadania e das proteções constitucionais. Diante de uma pessoa cuja humanidade não se reconhece e é considerada uma ameaça, nós autorizamos socialmente que a polícia vá lá, torture, prenda e mate arbitrariamente.

A ditadura estabelece mecanismos institucionais, jurídicos e legais que seguem até hoje e que dão respaldo à situação das polícias. Os autos de resistência, por exemplo, são instituídos durante a ditadura. A atribuição de uma Justiça Militar para julgar militares acusados de cometer crimes contra civis é uma criação da ditadura. A própria organização institucional das polícias militares, como esse corpo se funciona como força auxiliar do Exército, é também uma herança da ditadura militar.

Para além desses mecanismos jurídicos, institucionais e administrativos, existe algo do ponto de vista discursivo. A ditadura foi o momento em que a ideia de que a mão pesada do Estado deve se fazer valer - independente das leis e garantias constitucionais - e de que as polícias devem atuar autonomamente - sem nenhum tipo de controle externo, sem nenhum tipo de submissão ao poder político civil - tem como contrapartida a garantia da impunidade de policiais.

É importante dizer que a nossa democracia foi capaz de aprofundar todos esses mecanismos. Isso é algo que precisamos pensar. O que chamamos de democracia tolera e aceita a violência de Estado contra a juventude negra periférica, talvez hoje de forma mais grave do que como acontecia no próprio regime autoritário.

Agência Brasil: A impunidade e a maneira como a polícia se comporta hoje são sinais da atuação autônoma das polícias e de perda de controle dos governos estaduais?

Lucas Pedretti: É difícil diagnosticar de forma definitiva que todos os governos estaduais perderam o controle das polícias. O que é possível dizer é que estamos diante de um movimento em que no lugar das corporações policiais se submeterem a um controle rígido civil - como seria esperado em um regime democrático, uma vez que eles são os profissionais que usam a violência cujo monopólio legítimo o Estado detém – vemos um movimento claro de politização dessas corporações, com apresentação de candidatos e atuação político-partidária.

A semente disso é não só a impunidade, sem dúvida fundamental, mas também a autonomia com que essas forças policiais operam. Essa mistura abre caminho, por exemplo, para que dentro das forças policiais se multipliquem esquadrões da morte, grupos de extermínio e milícias.

Agência Brasil: A autonomia e a maneira violenta e sem controle de agir também fazem com que essa polícia possa ser cooptada pelo próprio crime?

Lucas Pedretti: A gente aprendeu isso lá na sociologia com os trabalhos do [cientista social capixaba] Michel Misse. Sempre que tiver um mercado ilegal operando estará junto um mercado de proteção, como ocorre com o mercado de drogas e com o tráfico de armas, onde circula valores absurdos de dinheiro. Esse mercado precisa comprar sua segurança, comprar sua proteção. Quem é melhor para fazer se não os próprios agentes do Estado?

Agência Brasil: Em 2010, o Supremo Tribunal Federal rejeitou a ação apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil que questionava a aplicação da Lei de Anistia sobre os agentes do Estado que praticaram crimes hediondos, como tortura, durante a ditadura militar. A impunidade daqueles agentes parece uma cláusula pétrea. Por que a democracia reestabelecida há quase 40 anos não consegue alterar isso?

Lucas Pedretti: Essa é uma pergunta que nos persegue. Quando tivermos uma resposta exata, talvez consigamos construir caminhos para sair desse dilema. É importante pensar desde o início da nossa história. O Brasil tem uma longa tradição de transições inacabadas, citando o título do livro. Passamos pelos momentos históricos sem lidar com os traumas, sem elaborar e promover medidas para reparar as questões pendentes que foram deixadas, e sem permitir que os conflitos sejam devidamente processados.

À luz da ideia de que somos um país pacífico, um país em que tudo se resolve na base da conciliação, não lidamos corretamente com o passado.

Agência Brasil: Avançando no tempo, você teme que o espírito de conciliação nos assombre no julgamento dos responsáveis pelo 8 de janeiro?

Lucas Pedretti: Eu não acho que a gente possa descartar a possibilidade de uma mudança significativa na conjuntura política que leve a algum tipo de anistia a Jair Bolsonaro e aos militares que operaram na conspiração golpista e no 8 de janeiro. Mas eu acho que o cenário mais provável hoje é a responsabilização criminal desses indivíduos.

Isso não significa, no entanto, que estamos nos livrando do espírito de conciliação. Pelo contrário. Isso tem ficado muito claro nas falas dos comandantes militares e na fala do ministro da Defesa José Múcio de que ‘os envolvidos no 8 de janeiro e na conspiração golpista foram CPFs’ e que precisamos ‘resguardar o CNPJ’. No limite está sendo dito que ‘não houve golpe no 8 de janeiro porque as Forças Armadas não quiseram’. Creio que o espírito de conciliação aí se impõe de novo.

 (Fonte: Agencia Brasil/ Foto Reprodução)       

Grandes usinas solares igualam capacidade da hidrelétrica de Itaipu

   Em 2023, Brasil tornou-se terceiro mercado de energia fotovoltaica


As usinas solares de maior porte no país ultrapassaram em junho a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional, informou esta semana a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A potência iguala a capacidade instalada de Itaipu, a segunda maior usina hidrelétrica do planeta.

Atualmente, todas as unidades da federação têm usinas solares de grande porte. Na divisão por regiões, o Nordeste ocupa a liderança, com 59,8% de potência instalada. Em seguida, vêm o Sudeste, com 39,1%, e o Sul, com 0,5%. Completam a lista o Norte e o Centro-Oeste, com 0,3% cada.

Segundo a Absolar, mesmo com a dependência da luz solar, é plenamente possível aumentar significativamente a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A ampliação, alega a entidade, pode assegurar a confiabilidade, a segurança e a estabilidade do sistema elétrico do país, mantendo o equilíbrio técnico e econômico dos contratos de todos os produtores de energia.
Variação de ventos

Um estudo realizado de 2019 a 2021 pelo Ministério de Minas e Energia, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a GIZ, entidade de cooperação internacional do governo alemão, constatou sinergia entre as matrizes de energia renovável no Brasil. Quando há variações nos ventos e no Sol, as hidrelétricas garantem o equilíbrio do sistema, não as termelétricas fósseis. Atualmente, o estudo está na terceira fase.

Ao considerar as unidades de produção de energia solar de todos os portes, da produção doméstica às usinas grandes, o Brasil alcançou, em 2023, 15,7 gigawatts de potência máxima de energia fotovoltaica. Com 4% do mercado global, o país firmou-se como a terceiro maior produtor de energia solar, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Placas para geração de energia solar têm utilização crescente no Brasil - foto - Soninha Vill/GIZ

A conclusão consta do relatório Perspectiva Global para a Potência Solar 2024-2028, elaborado pela organização SolarPower Europe e divulgado na Alemanha. Tanto no levantamento da Absolar como no relatório europeu, a metodologia considera a potência máxima de produção, nos cenários de maior insolação, não a potência nominal instalada,

Segundo a Absolar, desde 2012, o setor foi responsável por R$ 60,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 424 mil empregos verdes. No mesmo período, a produção de energia solar proporcionou R$ 20 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.    (Fonte: Agencia Brasil/ Foto Reprodução)       

domingo, 23 de junho de 2024

Inverno começa nesta quinta-feira com a maior noite do ano

         Em junho, o Hemisfério Sul recebe menos incidência solar


Apesar de o frio já ter chegado em uma parte do Brasil, o inverno começa no Hemisfério Sul oficialmente nesta quinta-feira (20), às 17h50, no horário de Brasília. A mudança do outono para a estação mais fria do ano é marcada por um fenômeno chamado de solstício, em que o planeta atinge o ponto mais distante em relação ao Sol.

A própria palavra solstício retoma o significado da expressão Sol parado, em latim, exatamente pelo fato de que, ao ser observado a olho nu, o astro parece concluir sua trajetória quando atinge esse ponto. A mudança na posição a cada nascer ou pôr do Sol não é vista nesse dia.

Segundo o astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Gonçalves, o solstício ocorre duas vezes ao ano - uma em junho e outra em dezembro - e, por causa da inclinação do eixo da Terra, um hemisfério do globo fica mais exposto à luz solar quando começa o verão, enquanto o outro fica menos, onde passa a ser inverno.

“Após seis meses, a gente pode imaginar que a Terra está do outro lado do Sol e, com essa inclinação, é o outro lado que estará virado para o Sol”, explica.

Em junho, o Hemisfério Sul é quem recebe menos incidência solar e, por isso, neste dia ocorre a noite mais longa do ano.

Equinócio

Segundo o astrônomo, conforme o planeta e o Sol vão se aproximando novamente, a duração das noites vai diminuindo até que as trajetórias atinjam o ponto mais próximo da Terra, quando dia e noite têm exatamente a mesma duração e os dois hemisférios são igualmente iluminados.

Gonçalves explica, ainda, que esse fenômeno é chamado equinócio e também ocorre duas vezes ao ano - uma em setembro e outra em março - quando começam o outono e a primavera.

Todas as transformações observadas no globo terrestre em relação à temperatura e vegetação de cada período do ano dependem do quanto cada região recebe de luz solar, por isso, as regiões mais próximas à Linha do Equador - como o Norte e o Nordeste brasileiro - sofrem menos mudanças. Gonçalves diz que os extremos - Polos Sul e Norte - pela inclinação ficam mais perto ou distantes do Sol.

“Se você viajasse do Rio Grande do Sul ao Amapá, por exemplo, você estaria se aproximando cada vez mais da parte da Terra que, neste solstício, está mais diretamente iluminada”, argumenta.

A duração do ciclo completo até o próximo solstício de inverno acontece em 365 dias, 48 minutos e 46 segundos. Por causa dos minutos e segundos a mais, o calendário precisa ser ajustado a cada quatro anos, quando o ano bissexto soma 366 dias.     (Fonte: Agencia Brasil/ Foto Reprodução)       

Por unanimidade, TSE rejeita cassação de mandato de Sergio Moro


   Para ministros, não há prova de uso irregular de recurso partidário

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por decisão unânime, nesta terça-feira (21) a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato.

O tribunal negou recursos do PL e do PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, que manteve o mandato do parlamentar no mês passado. Moro foi acusado pelos partidos de realizar gastos irregulares no período de pré-campanha. Cabe recurso da decisão.

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.

Ao julgar os recursos, o TSE seguiu voto proferido pelo relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, para quem não há prova convincente de desvio de recursos partidários.

O ministro considerou gastos irregulares de R$ 777 mil, mas entendeu que não ficou comprovada tentativa de fraudar a candidatura. Além disso, o relator ponderou que não há regra objetiva para gastos de pré-campanha.


“Para caracterizar uma conduta fraudulenta ou desvio de finalidade, aptos a atrair a severa sanção de cassação de mandato e de inelegibilidade, é preciso mais que indícios, é preciso haver prova robusta”, afirmou o ministro.

O voto foi seguido pelos ministros André Ramos Tavares, Nunes Marques, Raul Araújo, Maria Isabel Galotti, Cármen Lúcia e o presidente, Alexandre de Moraes.

O vice-procurador eleitoral, Alexandre Espinosa, defendeu a absolvição de Moro. Segundo o procurador, não há regras específicas para restrição de pré-campanhas. “Não há prova segura a cogitar de uma candidatura simulada à presidência da República", afirmou.
Defesa

Durante o julgamento, o advogado Gustavo Guedes disse que as acusações foram “infladas” pelos partidos e nenhum deles apontou valor correto para acusar o senador. Segundo o advogado, não há legislação que defina critérios para gastos de pré-campanha.

“Não há parâmetros, não há jurisprudência, não há doutrina. Por isso, cada um que atua nesse caso aponta um número. Não há base, não há parâmetro”, argumentou.
Entenda o julgamento

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.

Para o Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.

   (Fonte: Agencia Brasil/ Foto Reprodução)       

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Parabéns pra você Antônio do Sertão Mamoeiro.




















Santo Antônio é um dos santos mais populares da igreja e talvez o mais
popular do Brasil.

Essa é uma homenagem do Blog "e-maemoeiro.com" e Pereira Barros à Santo Antônio e pra você Antônio do Sertão Mamoeiro.

Você é Antônio? Tem um parente Antônio? Conhece algum Antônio?
Sim sou...sim tenho... sim muitos "Sertão Mamoeiro de todos nós"

Antônio Neco e Silva,  (Meu avô) Antônio Pereira de Barros, (Antônio de Agostinho)  meu irmão mais velho e Antônio Pereira Bezerra meu primeiro sobrinho (Maria de Agostinho) todos “in memoriam”.  

Antônio Levino (Cantor e Sanfoneiro) nascido e criado no Sertão Mamoeiro.  

Antônio Flores, pai de José Antônio, Luiz, Joaquim, Jeremias e João Antônio. Antônio de Ângelo, Antônio de Manoel Neco, Antônio de Juvenal, Antônio de Carlindo, Antônio de José Neco e Antônio de Orlando.

Antônio de Luiz, (Dois) Antônio de Leó, Antônio Ferreira, Antônio Valdivino, Antônio Bento, Antônio de florzinha, Antônio de Neco,   
Antônio de Zé Antônio, (Seutonho)  Antônio de João Eugênio (Dois)
e Antônio de Timóteo.

Antônio Sabino, (Magrinho) Antônio de Olegário,  Antônio Cachoeira, Antônio de Pedro Sabino ( Meu alfaiate) Antônio de Rufino,  Antônio de Otávio, Antônio Domingos, Antônio Rufino, ( O matuto da pisadinha) Antônio de Pedro Bento, Antônio de Adeval e Antônio de Socorro (Toim).

Se por esquecimento ou por não saber mesmo, ficou faltando alguém, por favor, usar os comentários para sua manifestação que eu retificarei. Obrigado... Pereira Barros.  






Sertão Mamoeiro-

segunda-feira, 10 de junho de 2024

É sempre um grande prazer visitar o Sertão Mamoeiro e o culpado por isso é você


São Paulo, Recife, Caruaru, Arcoverde, Serra Talhada, Salgueiro e agora Sertão Mamoeiro.


Eu C?cero, Zefa / Zefinha e o blog “e-maemoeiro.blogspot.com” queremos aqui fazer o nosso  especial agradecimento a Socorro por ter nos recebido na sua casa com tanta atenção e carinho.  Receber bem as pessoas é uma arte e Socorro sabe  fazer isso e muito bem.  Socorro recebe e sempre recebeu a todos e não só a mim como parente que sou, com especial atenção, eu diria mesmo com muito prazer.  “Muito prazer em te receber ” 


 Uma mulher a altura do Sertão Mamoeiro, da família e de Marotinha sua saudosa e sempre lembrada mãe. Nosso muito obrigado a você Socorro. Agradeço também  a seus tantos filhos, que não são em  nada diferente de você. Eu sempre vou lembrar a maneira como você "Socorro de Marotinha”  nos recebe em sua casa.

Um grande abraço a todos e muito obrigado Sertão Mamoeiro.    Inesquecível!
É sempre um grande prazer visitar o Sertão Mamoeiro e o culpado por isso é você.

Entre um abraço, um aperto de mão, um como vai, quanto tempo e muito mais.
Quem é essa moça bonita? De quem é esse menino? Já viu meus meninos? Lembra de mim?. Eu sou filho de fulano, neto de sicrano ou irmão de beltrano. Isso é que acontece com quem fica muito tempo distante da sua terrinha.   Não é mesmo?
Também tem o olhar dos mais novos que nunca te viram pessoalmente e olham
meio atravessado sem entender muio bem.  Será que é o cara mesmo? C?cero.








Nós somos   “ O Ser tão Mamoeiro”    Sempre!